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terça-feira, junho 19, 2007

Popular

Sopro de deserto que me invade,
Que me deixa de coração aberto e me relembra,
Não há mal que sempre dure,
Nem bem que nunca acabe.

Um verão que nunca acaba e me deixa senil,
Em que há mar e mar,
Há ir e voltar, e me recorda,
Que em Abril águas mil.

Um povo que tanto sabe, mas do que serve?
Quem tem boca vai a Roma, e quê?
Se no fim de mais uma soma,
Quem tudo quer tudo perde!

Dizem que mais vale um pássaro na mão,
Do que dois a voar...
Mas solta-o, semeia ventos,
Para no fim poderes colher tempestades.

Como eu gosto de um bom ditado popular,
De um balão de S.João e de brincar,
Mas vejo que a T.V. ligada lá ficou,
E a geração morangos grita: WOW!

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