O dia até correu bem. A chuva normal de um dia de Outono, o vento... o frio... mas de uma forma ou de outra até foi tolerável. O trabalho correu bem... fui a Coimbra às aulinhas... foi um dia perfeitamente normal. Mas agora, momentos antes de me deitar no leito de todas as noites, veio-me esta brisa de palavras que me invadiu o espírito. Tive de escrever.
Tenho que parar para pensar,
Pensar no porquê de tantas coisas, boas e más.
Pensar no porquê
de te querer, de estudar, de viver e mesmo de trabalhar
No porquê
da guerra, da doença, da dor ou do medo
Porquê ? que eu me fui lembrar disto?...
Não entendo...mas sinto
que és tu.
Mudas-me a maneira de pensar, de sentir, de falar
de agir, de imaginar,
de escrever.
Tu és aquela que mexe comigo a cada sorriso,
a única capaz de me tirar esta máscara séria,
a responsável pelo tremer das minhas mãos enquanto escrevo...
A razão pela qual fluem palavras atrás de palavras desta criatura
sedenta de paixão.
Tu és,
Porque te deixo ser,
A minha musa, a minha dor,
A minha inspiração.
Depois de debitar todo este palavreado, nada mais há a fazer do que penetrar no calor que me aguarda na cama, abraçar-te, mesmo que só na minha imaginação, e sonhar...
quinta-feira, novembro 04, 2004
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
e de novo umas quantas lágrimas.....
Enviar um comentário