Trazes no vento as palavras,
Cantadas pelos que ficam e pelos que vão.
Percorres com o olhar as estradas,
Da ilha dos que cá não estão.
Livre de sentimentos perdidos,
Achada na terna saudade,
Vagueando em pequenos suspiros,
Procuras a efémera verdade.
Em palavras que sabes que ouves,
Aquelas que mais ninguém parece ouvir,
Contam-te histórias que não sabes,
Que te fazem chorar, ou mesmo sorrir.
Na breve imensidão da pequena ilha,
Pertencem os que foram mas já não são,
Desejas sentir a areia da vida,
Nas praias da ilha, dos que cá não estão.
Cheia de ventos, fantasias imensas,
De sentimentos, vidas submersas,
Pessoas que amas mas que a vida insiste em afastar,
A vazia localidade se vai enchendo de saudade;
Não se chama por acaso,
A ilha dos que cá não estão.
segunda-feira, maio 05, 2008
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